terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Especial da semana : Sexo anal

Sexo anal: Tem como não doer?  

Existe uma técnica: em vez de partir direto para a penetração do pênis, o parceiro introduz primeiro o dedo. Depois é que vem a penetração. A introdução do dedo faz com que o esfíncter (músculo que circunda a entrada do ânus) se contraia e, nos instantes seguintes, relaxe. Essa é a hora ideal para a penetração peniana ocorrer com mais facilidade e de forma mais prazerosa.
Outro fator fundamental: o uso de lubrificante. O ânus não produz uma lubrificação natural, como ocorre com a vagina quando a mulher está excitada. Sem a lubrificação, o atrito do pênis com o órgão causa uma sensação de incômodo e não de prazer. Por isso, é importante usar um gel lubrificante. Dê preferência aos produtos à base de água, pois eles podem ser usados com a camisinha, sem danificá-la. Alguns casais utilizam cremes hidratantes em vez de um lubrificante. Só que isso não surte um efeito muito eficaz: após alguns instantes, o hidratante penetra na pele e não cumpre a função de amenizar o atrito.



Mas maior segredo é estar realmente a fim. Você quer? Sente mesmo vontade? Ou está apenas cedendo para agradar ao parceiro? A gente precisa, antes de tudo, investigar as nossas expectativas e os nossos desejos em relação a essa prática. Após avaliar se quer ou não quer, aí, sim, é hora de pensar em técnicas para ser cada vez mais prazeroso. Afinal, sexo deve ser sinônimo de prazer, não é?
Uma parcela das mulheres relata sentir uma enorme excitação pela prática anal. Isso se deve ao fato de o ânus ser uma região cheia de terminações nervosas e sensível às carícias. Ou seja, é possível sentir, sim, muito prazer com o sexo anal. Para isso, a mulher precisa estar extremamente relaxada. Se ficar tensa, vai acabar contraindo a musculatura e deixando tudo mais difícil.
O ideal é partir para a prática anal depois de muitas preliminares: beijos, abraços, carícias por todo o corpo, sexo oral... Tudo para que a mulher fique bastante excitada. É dessa maneira que o corpo feminino se prepara para o sexo anal.
A prática requer alguns cuidados especiais. O primeiro deles é a nossa velha conhecida: a camisinha! Ela é IMPORTANTÍSSIMA! A prática anal é a modalidade sexual que mais transmite o vírus da Aids e de outras doenças. Ou seja, sem prevenção, não dá.
Um detalhe: o preservativo deve ser trocado se o casal resolver partir para a penetração vaginal após a anal. Isso porque as bactérias que habitam o ânus podem causar uma série de infecções caso sejam transportadas pelo pênis para a vagina.
O próximo cuidado é o uso de lubrificantes. O ânus não é tão elástico quanto a vagina nem produz uma lubrificação natural como ela. Por isso é preciso utilizar algum gel à base de água, ou anestésicos, para amenizar o atrito do pênis.
Há também uma técnica, divulgada em congressos de sexualidade de todo o país. Consiste em começar a prática com carícias no ânus, depois a introdução do dedo e, só mais tarde, o pênis. Dessa forma, a musculatura anal relaxa, facilitando a penetração.
São vários os segredos, não é? Mas o principal continua sendo o primeiro de todos: você precisa estar a fim. Assim, tudo fica muito mais gostoso.

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